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Como adequar as novas regras do Banco Central para Fintechs

O setor financeiro está passando por profundas mudanças — as fintechs e os novos bancos digitais revolucionaram os mercados financeiros



As fintechs são conhecidas por estarem em constante mudança e frequente inovação. Deste modo, a questão regulatória para elas pode soar pouco positiva, haja vista premissa do diferencial.


A ausência de regulamentação, embora não seja um dos principais fatores para o rápido crescimento deste mercado, permitiu mais liberdade para ousar, criar produtos e atrair rapidamente mais clientes.


Para ganhar escala, a estratégia foi decolar e trocar os motores da aeronave em pleno voo, então o controle de todos os processos operacionais dessas novas empresas era óbvio. Essa situação é percebida inclusive por organizações criminosas que começaram a aproveitar essas fraquezas criando novos tipos de crimes, como o roubo de máquinas de cartão.


As fintechs já aguardavam um posicionamento do Banco Central. Essas mudanças têm um grande potencial de fazer com que as instituições sejam cada vez mais capazes de se reinventar — algo que não é de hábito presenciarmos.


E a verdade é uma só!


De nada adianta um banco digital dotado de inteligência artificial para atender os clientes se as áreas de Controle (Compliance, Risco e Auditoria Interna) operam com modelos desatualizados e não têm ferramentas tecnológicas suficientes para capturar os riscos reais que podem afetar a continuidade dessas novas profissões.


Qual a importância da redução de riscos?


Especialmente em um cenário competitivo, é necessário buscar estratégias que possam reduzir o risco do negócio e, assim, melhorar os resultados. Ao minimizar os riscos, sua empresa poderá colher certas vantagens. Dentre essas vantagens encontram-se:

  • Alcance seus objetivos com mais facilidade;

  • Uma gestão mais ativa;

  • Melhorar a organização de aprendizagem;

  • Mais eficácia nas atividades desempenhadas;

  • Valorização do capital humano da empresa;

  • Foco em inovação para a equipe;

  • Multiplicação do conhecimento;

  • Melhor identificação de ameaças e oportunidades;

  • Reforço da confiança entre clientes e colaboradores;

  • Contribuição para uma melhor governança;

  • Medidas de controle mais eficazes estão em vigor;

  • Crer em um desempenho cada vez maior.



As novas regras do Banco Central


Por meio do Edital de Consulta Pública n.º 78/2020 (ECP 78), o Banco Central do Brasil (BCB) iniciou a discussão sobre as regras prudenciais aplicáveis ​​às instituições de pagamento e suas sociedades anônimas.


A CP 78 publicou uma série de propostas regulatórias que, segundo o regulador, visam harmonizar o tratamento prudencial aplicável aos serviços de pagamento, sejam eles realizados por uma instituição de pagamento ou por uma instituição financeira.


Após essa consulta pública, o BCB anunciou, em 11 de março de 2022, as novas regras prudenciais que entrarão em vigor em 1º de janeiro de 2023, lembrando que as demais regras adicionais envolvidas a esse tema ainda serão divulgadas pelo regulador.


Inovação e cumprimento das novas regras do Banco Central


Com o monitoramento dos riscos, bem como integrando todas as áreas (Compliance, Risco e Auditoria Interna), é possível inovar e cumprir as novas regras do Banco Central. As fintechs devem andar na contramão das ações reativas, e sim, transitar num caminho estruturado, com movimentos preditivos.


Os comitês de ética são bons aliados, mas não os únicos. A integração das normas com a empresa como um todo é, de fato, um horizonte certo a ser seguido.


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